Role para baixo para viajar pela história do trecho pernambucano da ferrovia.
A malha ferroviária do Nordeste é concedida à iniciativa privada. O projeto da Transnordestina começa a ser planejado, com obras oficialmente iniciadas em 2006, na gestão do presidente Lula, para conectar o Piauí aos portos de Suape e Pecém.
A primeira previsão de conclusão da ferrovia, em 2013, não é cumprida. Em 2016, as obras do trecho pernambucano (Salgueiro-Suape) são oficialmente suspensas por inviabilidade econômica, com apenas 38% do trajeto executado.
O Tribunal de Contas da União (TCU) suspende os repasses de recursos federais para a obra, alegando irregularidades. Em 2019, há uma tentativa de retomada com aporte da CSN, mas sem avanços físicos significativos no trecho de Pernambuco.
A concessionária TLSA devolve oficialmente o trecho Salgueiro-Suape ao governo federal, alegando inviabilidade econômica. O projeto é reconfigurado para priorizar apenas a conexão do Piauí com o Porto do Pecém, no Ceará, excluindo Pernambuco.
O Governo Federal anuncia a reintegração de Pernambuco ao projeto. A Infra S.A. contrata estudos para o trecho Salgueiro-Suape, e o edital para a retomada das obras é previsto para outubro de 2025, com um orçamento inicial de R$ 450 milhões para os 370km restantes.