Cerca de um ano antes do período eleitoral oficial, a nova edição da pesquisa Simplex para o Senado em Pernambuco revela um cenário com alta indefinição.
A maioria dos entrevistados afirmou que não sabe ou não quis responder (28%), e o índice de brancos e nulos (17,7%) também supera os números individuais dos candidatos. Apesar disso, a disputa entre os principais nomes é acirrada.
A pesquisa mostra que a maioria dos políticos está tecnicamente empatada nos votos totais (incluindo brancos/nulos e não soube/não respondeu), considerando a margem de erro de 4 pontos percentuais.
Ao ignorar brancos, nulos e não respondentes, o cenário dos votos válidos se desenha com maior clareza entre os candidatos.
O levantamento da Simplex, por sua natureza, não incluiu todos os nomes cogitados ou já lançados. Entenda as ausências e o contexto político.

Jô Cavalcanti (PSOL)
Já se lançou como candidata do partido ao Senado, mas não foi incluída na pesquisa estimulada.

Fernando Dueire (MDB)
Atual senador, também não foi adicionado no questionário. A disputa interna no MDB dificulta seu lançamento.
A ausência de Dueire se deve, em parte, à recente vitória de Raul Henry contra Jarbas Filho na eleição pela presidência do MDB. Raul defende que o MDB apoie o prefeito João Campos (PSB), enquanto Dueire e Jarbas Filho estão alinhados com a governadora Raquel Lyra (PSD), o que complica o cenário para o senador.
Pesquisas neste ano pré-eleitoral são cruciais, pois seus resultados podem impactar diretamente as escolhas partidárias e a definição dos nomes que serão oficialmente lançados ao pleito. Dos seis nomes citados na pesquisa, quatro podem compor a chapa de dois nomes ao Senado de uma eventual coligação de João Campos.
Sobre a Pesquisa Simplex
Instituto: Simplex
Período: 08 de junho de 2025
Amostra: 600 eleitores de 111 municípios pernambucanos
Metodologia: Entrevistas por telefone
Margem de Erro: 4 pontos percentuais
Índice de Confiança: 95%